Segredos De Beleza Da Mulher Parisiense
Vtounour
Valeska Tounour

Com 22 anos de experiência no mundo corporativo como executiva em grandes instituições financeiras, Valeska Tounour decidiu trilhar um novo caminho e seguir sua paixão por imagem e estilo. Hoje, como consultora, ela vai além da aparência, ajudando a construir uma imagem poderosa e autêntica para suas clientes. Através de um trabalho dedicado à autoestima e autoconfiança, Valeska conduz suas clientes a resultados incríveis, impulsionando-as a alcançar seus objetivos pessoais e profissionais.

Hoje, vou te contar os segredos que ninguém fala direito. Os que ela não conta na entrevista, os que você só percebe se morar perto, se observar, se aprender a olhar sem julgar. 

Segredos de beleza da mulher parisiense no guarda-roupa minimalista

  • Ela não tem 50 blusas. Tem cinco. E cada uma tem história. A camisa branca que ela comprou naquela feira de bairro em 2012 e ainda usa? Sim, ela. O blazer que ganhou da mãe e que vira terno de reunião e vestido de jantar? Também. O jeans que ela ama por causa do corte justo, mas que já tem um pequeno desgaste no joelho? Isso é o que ela chama de “perfeito”. O trench coat? Não é marca famosa — é o que ela encontrou numa loja de segunda mão e que nunca mais largou. E o vestido preto? Sim, aquele. O mesmo que usou no primeiro beijo, na despedida da avó, no aniversário de 30. Nada é novo. Tudo é verdadeiro. Quando ela quer brilhar, não põe tudo de uma vez. Só um lenço de seda amarrado no bolso, ou um colar que pertenceu à avó. Nada grita. Tudo sussurra. 

Segredos de beleza da mulher parisiense na maquiagem natural

  • Ela não faz “make”. Ela se arruma. A pele? Limpinha, com um toque de cor — nada de camadas. Só um hidratante com pigmento, como se tivesse acordado com um pouco de sol no rosto. Cílios? Um pincel de máscara, só pra dar vida. Blush? Aquela cor que parece que ela comeu uma moranga de tanto sorriso. E o batom? Ah, o batom. Vermelho. Não o vermelho de festa, mas o vermelho de quem sabe que não precisa provar nada. Chanel 434. Dior Rouge. Ela não aplica. Ela assina. E quando você olha, não pensa “como ela está bem maquiada”. Pensa: “como ela parece viva”. 

Segredos de beleza da mulher parisiense no ritual de skincare francês

  • Ela não faz skincare por moda. Faz porque é o único momento do dia em que para. Só ela, o sabonete suave, a água morna, o tônico que cheira a menta e a noite. Ela não se olha no espelho pra ver se tem ruga. Ela se olha pra lembrar que ainda está aqui. Usa Caudalie porque sua mãe usava. Usa Bioderma porque o farmacêutico da esquina recomendou. Não é sobre produtos caros. É sobre rotina que te abraça. É o ritual de colocar a mão no rosto e dizer, sem palavras: “eu te cuido, porque você merece”. 

Segredos De Beleza Da Mulher Parisiense 01Skincare parisiense é ritual de cuidado: poucos produtos, muita verdade. Um momento de pausa, pele limpa, perfume suave e confiança natural que não precisa provar nada.

Segredos de beleza da mulher parisiense e o poder do perfume

Ela não usa perfume pra agradar. Usa pra se lembrar de quem é. Às vezes é Chanel Nº5 — aquele cheiro que sua avó usava nos domingos. Às vezes é Byredo, moderno, misterioso, como um livro que ainda não terminou. Ela não borrifa. Ela põe na nuca, no pulso, como um segredo. E quando você a encontra na rua, antes de ver o rosto, você já sente: “ah, ela”. É o cheiro de alguém que não tenta ser outra. É o cheiro de ela. 

Cabelo parisiense: segredo de beleza sem esforço

Nunca está perfeito. Nunca está “feito”. É ondulado, com fios soltos no pescoço, uma franja que cai torta, um coque baixo que parece que ela fez com uma mão só, enquanto corria. Ela não tem tempo pra secador, nem pra chapinha. Tem tempo pra viver. Corta o cabelo quando precisa, não quando está na moda. Aceita as texturas, os fios rebeldes, os cachos que não obedecem. E aí, de repente, você vê e pensa: “isso é lindo… e ela nem se importa”. É aí que você entende: ela não está tentando parecer bonita. Ela é. 

Segredos De Beleza Da Mulher Parisiense 02Um café em Paris, batom vermelho como assinatura e a calma de quem não precisa provar nada. A verdadeira beleza parisiense está na confiança silenciosa.Confiança: o maior segredo de beleza da mulher parisiense

Ela não precisa de roupas de grife pra se sentir poderosa. Um jeans, uma camiseta, um casaco velho — e ela caminha como se o mundo inteiro estivesse em silêncio só pra ouvi-la. Postura ereta? Sim. Mas não por orgulho. Por respeito. Respeito por si mesma. Olhar direto? Não é desafio. É presença. Ela não se compara. Ela existe. E isso, mais do que qualquer batom ou bolsa, é o que faz todo mundo parar pra olhar. 

O je ne sais quoi — o que ninguém consegue explicar 

É isso. O “não sei o quê”. Não é o que ela veste. Não é o que ela usa. É o silêncio entre os gestos. É o jeito que ela sorri sem motivo. É o modo como se senta numa cadeira, como se tivesse todo o tempo do mundo. É o fato de ela não tentar ser perfeita — e por isso, ser impossível de ignorar. 

🌸 Como levar isso pra sua vida — sem precisar mudar de cidade 

  • Você não precisa morar em Paris. Só precisa mudar um pouco o jeito de olhar pra si mesma.
  • Escolha peças que te façam sentir em casa. Não as que estão na capa da revista.
  • Use maquiagem como um abraço leve — não como uma armadura.
  • Faça seu skincare como se fosse um café da manhã: lento, quieto, seu.
  • Encontre um perfume que te lembre de um lugar que você ama — ou de quem você quer ser.
  • Deixe o cabelo ser o que é. Não o que a internet diz que deveria ser.
  • E, principalmente: pare de tentar impressionar. Comece a se sentir inteira. A confiança não vem da aparência. Ela vem da quietude de saber que você já é o bastante. 

✨ Conclusão 

O que torna a mulher parisiense única não é o que ela tem. É o que ela não precisa provar.

Ela não veste para ser admirada. Ela veste para se sentir viva.

Não maquia para esconder. Maquia para lembrar que está aqui.

Não cuida da pele por obrigação. Cuida porque se ama — e isso é o mais raro de todos os luxos. 

E o segredo?

Você já tem ele.
Só precisa parar um pouco.
E se olhar no espelho… sem julgar.
Só com carinho.
Porque, no fim, ser encantadora não é uma técnica.
É um ato de coragem.
E você?
Você já se permitiu ser?

 

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